Um corte de 50 mil na função pública

4 Comments

  • JM - 12 years ago

    "Infelizmente a redução da função pública nesta fase somente vai agravar a situação do País dado que a Segurança Social está em ruptura com tanto desemprego no sector privado"

    Discordo completamente desta afirmação e continuo a dizer que o OE vai sair beneficiado com tal medida do ponto de vista CUSTO - BENEFICIO.

    Lembro que se trata de uma reducão directa do GASTO a 100% (incluindo os descontos obrigatórios da parte do estado).

    Ainda que estes (reafirmo) sejam abrangidos pelo SD, este não atingirá nunca os valores que deixam de ser pagos, mas mais não estamos a falar só de 1 ANO (a poupança é para muitos anos) É isto que se chama reforma do Estado.

    Bem sei que existe o drama social, mas ele já cá está, uns sofrem mais do que outros.

    POR FIM NÃO VOU DEIXAR DE REFERIR QUEM DEU E QUANDO O 13º e 14º Mês ou mais 2 subsidios a estes funcionários. ?

    Acha bem que estejam com baixa por doença e aufiram o salário como se estivessem a trabalhar e os privados não?

    POR FIM - se esteve emigrado deveria ter outra visão diferente, uma vez que para alcançar um determinado patamar teve de dar á PERNA como se costuma dizer. Não será exemplo disso o funcionalismo publico.

    DIZIAM À BOCA CHEIA - Não conheço o patrão (agora pelos vistos conhecem é o POVO) o meu já cá canta antes do final de cada mês.

    Fico por aqui que este tipo de conversa não leva a lado nenhum.

    CERTO, CERTO é que existem necessidades de reformas e de ajustamentos, eu também sofro, e vou mais longe para mim a TROIKA já chegou Há cerca de 5 anos (não sei o que é SF e SN), e cá vou resistindo, porque quero ir mantendo o posto de trabalho.

  • Maria Alpoim - 12 years ago

    Infelizmente o estado (nós) não temos capacidade económica para aguentar tantas pessoas dependentes do estado dado que no OE 21 mil milhões de euros estão alocados a salários e 35 mil milhões a prestações sociais num orçamento global de 79 mil milhões. Nada vai sobrar para a economia moribunda. O Passos Coelho tinha há 1 ano duas opções: não reduzir o estado (despedir funcionário públicos) e aumentar os impostos ou reduzir o estado e manter o nível de impostos. Optou pela via mais fácil porque não teve coragem de tomar medidas duras, empurrando o problema para a frente, mas que conduziram a muito menores receitas, contracção da economia com o consequente arrastamento para o desemprego de mais de 80 mil trabalhadores privados. Se, de ínicio, tivesse optado pela redução do estado ainda existiam almofadas económicas e financeiras que permitam proteger o imenso desemprego dos funcionários públicos. Infelizmente a redução da função pública nesta fase somente vai agravar a situação do País dado que a Segurança Social está em ruptura com tanto desemprego no sector privado. Se não há medidas europeias caminhamos TODOS para o abismo porque nunca iremos conseguir pagar o que devemos com uma dívida pública de 120%

  • Opaisquetemos - 12 years ago

    Caro JM,

    Agradeço o seu comentário e respeito a sua opinião como a de qualquer outro comentador. No entanto, sou contrário à sua opinião. Não são apenas os subsídios de desemprego que os 50 mil desempregados vão custar ao governo. É também, a perda de contribuições para a segurança social de mais 5o mil desempregados. A determinada altura num futuro muito próximo, com o aumento de desemprego contínuo e a perda de contribuições para a Segurança Social, o Estado ficará incapacitado do cumprimento das obrigações sociais assumidas no respeitante a todas as pensões, incluindo as dos bancários e da PT. No momento em que o governo entre em incumprimento com o pagamento das pensões, às forças armadas e às forças de segurança pública, nem mesmo o senhor ou os seus mais queridos estarão a salvo na via pública. Nunca compreendi a inveja de muitos privados em relação à função pública. Mas tanto no sector privado, como no público há vantagens e desvantagens. Mais uma vez menciono que nunca trabalhei no funcionalismo público. Mas também lhe posso afirmar, que em quase 30 anos de emigrante, trabalhei muito mais que qualquer privado em Portugal. Sinto-me feliz com o pouco que alcancei na vida e não invejo o funcionalismo público ou privado. Apenas desejo a união de todos e que todos unidos possamos, encontrar forma de sobreviver à crise.
    A pergunta não é de atrasados mentais. Mas infelizmente, não é para a inteligência ou visão de todos.

    Sinceramente,

    Carlos Piteira
    opaisquetemos.wordpress.com

  • J M - 12 years ago

    A Medida não agrava a situação do PAÍS, não entendo esta pergunta, parece-me de atrasados mentais.

    Vejamos temos 50 000 empregos que consomem (exemplo) 1 000 000 euros do OE o que equivale a dizer pagos pelo nosso esforço de impostos. "deixará de ser pago". Não esqueçam que estamos a falar de uma máquina improdutiva, há funcionários a mais no Estado. Queria ver uma empresa que tivesse esses funcionários a mais qual era a solução? Despedir mas nesse caso o estado iria ter mais gastos, neste caso não.

    Ainda que estas pessoas venham a ter direito a Subsidio de Desemprego o valor será muito menor ao gasto que estaria associado ao pagamento do seu vencimento.

    Ou seja do OE .

    Era Gasto 1 000 000 euros

    Vai passar a gastar muito menos pelo efeito do S. Desemprego.
    É claro que há outras repercussões do ponto de vista social especialmente, porém todos sabemos que foram criados muitos lugares só para favores. Creio que a medida tem justificação.

    Para quem diz que não vê diferenças entre Publicos e Privados deixo apenas uma nota:

    As reformas dos Publicos era igual aos privados?

    As baixas por doença eram igual aos privados?

    um abraço

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