Colegas, sou proveniente da área de exatas. Acompanho qualquer raciocínio indutivo, baseado na lógica, em que uma conclusão seja resultado de demonstração. Então o fato de termos algumas funções preservadas pela 1059/08, aliada ao fato de que a SEFAZ é um universo complexo, leva à constatação de que devemos sempre defender o caminho da negociação? Não faz o menor sentido o raciocínio. A negociação aqui foi incluída à força, sob o disfarce de uma dedução lógica. É necessário destacar o trecho da própria carta: conflitos provocados pelas ações da SEFAZ. Ora, se os conflitos foram provocados pela SEFAZ, fomos nós os culpados pelo clima ruim? Se o Secretário da Fazenda não recebe o Sindicato, se as autoridades Fazendárias não recebem o Sindicato, se a tabela de produtividade dos AFRs é apertada continuamente, se as novas regras de promoção discriminam os FDTs, se as promoções estão travadas há anos, se não há diálogo sobre os pleitos da classe, foi mesmo o Sindicato que abandonou o caminho da negociação? Aqui, a defesa dos alemães é bastante clara. Expõem os colegas da Administração Tributária. Alguém viu alguma defesa da FDT? Alguém viu alguma defesa dos AFRs em geral? Não, mas está lá a defesa dos colegas da Administração Tributária. Não se trata nem de ato falho. É reconhecimento mesmo do lado que a chapa 1 vai escolher no futuro.
Com essa atitude foi criado um clima de guerra, queimando navios e queimando pontes. Se criarmos o ambiente para negociação, haverá negociação; se criarmos o ambiente para conflito, haverá conflito.
Aqui o clima de guerra é atribuído integralmente ao Sindicato. É feita mais uma afirmação peremptória que não condiz com a realidade: a de que somos nós que escolhemos o tipo de negociação que queremos. É verdade que gestões anteriores do Sindicato sempre só conversavam. Mesmo quando o diálogo não era bilateral. Nesta gestão, por meio de AGE, aprovamos a publicação de artigos críticos como forma de pressionar o Governo. O Sindicato cumpriu aquilo que foi decidido em AGE (no passado, era regra a Diretoria do Sindicato não cumprir decisão da AGE quando fosse contrária aos interesses da Administração).
Precisamos restaurar o clima de negociação e isso não será feito por quem fomentou o confronto.
Quem fomentou o confronto foi a Administração Tributária, ao não receber maisa classe, ao tripudiar do Sindicato concedendo o fim da Função Básica quando boa parte da Diretoria e do Conselho estavam em congresso fora de São Paulo, ao designar o sub do sub para negociar com o Sindicato. Será que a chapa 1 está advogando que não dá para negociar com este Governo?
Entretanto, se a negociação foi ineficaz, poderemos utilizar outros meios, até mesmo o confronto, se a classe, em AGE, assim entender.
Este trecho não passa de uma tentativa de conquista de alguns votos dos radicais fundamentalistas. Está claro que nenhum confronto será levado à cabo por esta gestão.
Por tudo isso e acreditando que, só por meio de uma mudança de postura, poderemos resgatar a dignidade do AFR como profissional e a credibilidade da nossa entidade representativa, o SINAFRESP, pedimos o seu apoio e seu voto a Chapa 1 – UNIÃO & AÇÃO RESPONSÁVEL.
Mais uma vez, parece que a dignidade do AFR foi perdida nesta gestão do Sindicato. Nenhuma crítica foi feita à Lei 1059/08. Pelo contrário, quando vi referência a ela, foi para enaltecê-la, pois preservou parte de nossas atribuições.
Todo este texto se prestou, unicamente, a condenar qualquer ação mais forte por parte do Sindicato, restando à categoria, caso a Chapa 1 seja eleita, apenas a negociação. É este o sinal que estaremos passando para a Administração caso optemos pela Chapa 1: não iremos tomar nenhuma atitude caso esta chapa seja eleita.
Gustavo Theodoro
Valéria - 11 years ago
Colegas Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Nós da Chapa 1 – “UNIÃO & AÇÃO RESPONSÁVEL”, resolvemos concorrer às eleições de 08 de novembro próximo, porque percebemos um acentuado enfraquecimento da nossa categoria.
Não ficou claro a partir de quando o enfraquecimento ocorreu. A Lei 1059/2008 deve ter a ver com isso. De todo modo, não é este o discurso oficial, que procura nos convencer de que a Lei 1059/08 foi boa para a categoria. Entretanto, trata-se de questão de opinião, é o diagnóstico da chapa que a categoria se enfraqueceu, não sei quando.
Acreditamos que isto se deve muito à postura de confronto levada a efeito pelo SINAFRESP.
Talvez agora tenha ficado claro. Se o enfraquecimento se deu à postura de confronto do SINAFRESP, não se está falando do enfraquecimento provocado pela Lei 1059/08, mas de outro enfraquecimento. Provavelmente, a chapa 1 está se referindo ao fato de a Administração não estar tratando o SINAFRESP com o devido respeito. Vamos ver onde isto vai dar.
É importante lembrar que os direitos e garantias de que a carreira dispõe hoje, são frutos de lutas vitoriosas e histórias travadas ao longo do tempo.
Colegas, não vou comentar os problemas de pontuação, pois entendo que o texto pode ter sido escrito às pressas. Neste trecho, a chapa 1 chega a uma importante conclusão: nossos direitos e garantias são frutos de lutas vitoriosas. Gostei do emprego de lutas, pois imaginei que a chapa 1 fosse partidária única e exclusivamente do diálogo.
A título exemplificativo, citamos a previsão legal que nos permite a exclusividade do AFR nas funções, desde a FDT até a de Coordenador da CAT.
Opa! Acho que conheço este discurso. A Lei 1059/08 é boa porque não perdemos competências. Geralmente quem defende a Lei 1059/08 o faz por destacar nossas competências (vide artigo do Soto, publicado recentemente). É importante relativizar um pouco esta conquista. A Presidência do TIT não é de competência exclusiva dos AFRs. Sabemos que a CAT já foi poderosa no passado, mas dela foram extraídas a CGA e a CPM. Com isso, não temos nem o controle das viaturas. O planejamento estratégico está subordinado à CPM. Nem a CGA nem a CPM são exclusivas dos AFRs. Aliás, até o DRH, que tem se notabilizado por fazer interpretações contra os AFRs, já foi ocupada por AFR, e hoje estamos sujeitos ao escrutínio de outras carreiras. Gostei do fato de a chapa 1 admitir que as conquistas da 1059/08 foi resultado de lutas (e foi mesmo, pois a classe lutou muito em 2008, enfrentando sem medo à Administração e a Sefaz). Bom, mas vamos em frente.
Isso significa que a SEFAZ é um universo complexo e diferenciado que carrega no seu corpo as mais diversas funções, desde aquelas especificadas de Auditoria Fiscal, até aquelas mais afeitas aos Poderes LEGISLATIVOS ( preparação e estudos de projetos de lei) e JUDICIÁRIO (TIT e Representação Fiscal).
A frase de cima não permite a conclusão abaixo. Isto significa... Nem sei o que quiseram ressaltar aqui, pois estávamos falando da exclusividade que a 1059/08 trouxe para algumas funções (não todas, como já expliquei) e agora a argumentação é de que somos um universo complexo. Este comentário de que temos funções afeitas ao Legislativo e ao Judiciário é proferida por quem, certamente, desconhece os papeis do Executivo. Mas ainda não chegamos ao melhor.
Essa constatação nos leva a defender sempre, o caminho da negociação franca e propositiva na solução dos conflitos provocados pelas ações da SEFAZ que contrariem os interesses dos AFRs, em vez de partir para atitudes agressivas, como, dentre outras, a publicação de textos assinados sobre o IPVA, o SIMPLES NACIONAL e as “denúncias” ao MPE e ao TCE sobre a Nota Fiscal Paulista (NFP), assuntos esses que, no nosso entender, não trazem benefícios diretos para a categoria e ainda expõem os colegas AFRs e a Administração Tributária.
Colegas, sou proveniente da área de exatas. Acompanho qualquer raciocínio indutivo, baseado na lógica,
Não entendi, voces trocaram as porcentagens??
Eta enquete mais atrapalhada, inverte resultado, parece coisa encomendada.
Voces deveriam ser mais sérios.
Valéria
Elizabeth - 11 years ago
Como em um dia podem ter mudado as porcentagens,Acho que e necessario uma explicação, pois na quarta feira era a chapa 2 que vencia, na quinta voce tirou o blog do ar e agora mudoaram as pesquisas
Acho que tem dedo da Globo ai rsrsrs
abcs
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Colegas, sou proveniente da área de exatas. Acompanho qualquer raciocínio indutivo, baseado na lógica, em que uma conclusão seja resultado de demonstração. Então o fato de termos algumas funções preservadas pela 1059/08, aliada ao fato de que a SEFAZ é um universo complexo, leva à constatação de que devemos sempre defender o caminho da negociação? Não faz o menor sentido o raciocínio. A negociação aqui foi incluída à força, sob o disfarce de uma dedução lógica. É necessário destacar o trecho da própria carta: conflitos provocados pelas ações da SEFAZ. Ora, se os conflitos foram provocados pela SEFAZ, fomos nós os culpados pelo clima ruim? Se o Secretário da Fazenda não recebe o Sindicato, se as autoridades Fazendárias não recebem o Sindicato, se a tabela de produtividade dos AFRs é apertada continuamente, se as novas regras de promoção discriminam os FDTs, se as promoções estão travadas há anos, se não há diálogo sobre os pleitos da classe, foi mesmo o Sindicato que abandonou o caminho da negociação? Aqui, a defesa dos alemães é bastante clara. Expõem os colegas da Administração Tributária. Alguém viu alguma defesa da FDT? Alguém viu alguma defesa dos AFRs em geral? Não, mas está lá a defesa dos colegas da Administração Tributária. Não se trata nem de ato falho. É reconhecimento mesmo do lado que a chapa 1 vai escolher no futuro.
Com essa atitude foi criado um clima de guerra, queimando navios e queimando pontes. Se criarmos o ambiente para negociação, haverá negociação; se criarmos o ambiente para conflito, haverá conflito.
Aqui o clima de guerra é atribuído integralmente ao Sindicato. É feita mais uma afirmação peremptória que não condiz com a realidade: a de que somos nós que escolhemos o tipo de negociação que queremos. É verdade que gestões anteriores do Sindicato sempre só conversavam. Mesmo quando o diálogo não era bilateral. Nesta gestão, por meio de AGE, aprovamos a publicação de artigos críticos como forma de pressionar o Governo. O Sindicato cumpriu aquilo que foi decidido em AGE (no passado, era regra a Diretoria do Sindicato não cumprir decisão da AGE quando fosse contrária aos interesses da Administração).
Precisamos restaurar o clima de negociação e isso não será feito por quem fomentou o confronto.
Quem fomentou o confronto foi a Administração Tributária, ao não receber maisa classe, ao tripudiar do Sindicato concedendo o fim da Função Básica quando boa parte da Diretoria e do Conselho estavam em congresso fora de São Paulo, ao designar o sub do sub para negociar com o Sindicato. Será que a chapa 1 está advogando que não dá para negociar com este Governo?
Entretanto, se a negociação foi ineficaz, poderemos utilizar outros meios, até mesmo o confronto, se a classe, em AGE, assim entender.
Este trecho não passa de uma tentativa de conquista de alguns votos dos radicais fundamentalistas. Está claro que nenhum confronto será levado à cabo por esta gestão.
Por tudo isso e acreditando que, só por meio de uma mudança de postura, poderemos resgatar a dignidade do AFR como profissional e a credibilidade da nossa entidade representativa, o SINAFRESP, pedimos o seu apoio e seu voto a Chapa 1 – UNIÃO & AÇÃO RESPONSÁVEL.
Mais uma vez, parece que a dignidade do AFR foi perdida nesta gestão do Sindicato. Nenhuma crítica foi feita à Lei 1059/08. Pelo contrário, quando vi referência a ela, foi para enaltecê-la, pois preservou parte de nossas atribuições.
Todo este texto se prestou, unicamente, a condenar qualquer ação mais forte por parte do Sindicato, restando à categoria, caso a Chapa 1 seja eleita, apenas a negociação. É este o sinal que estaremos passando para a Administração caso optemos pela Chapa 1: não iremos tomar nenhuma atitude caso esta chapa seja eleita.
Gustavo Theodoro
Colegas Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Nós da Chapa 1 – “UNIÃO & AÇÃO RESPONSÁVEL”, resolvemos concorrer às eleições de 08 de novembro próximo, porque percebemos um acentuado enfraquecimento da nossa categoria.
Não ficou claro a partir de quando o enfraquecimento ocorreu. A Lei 1059/2008 deve ter a ver com isso. De todo modo, não é este o discurso oficial, que procura nos convencer de que a Lei 1059/08 foi boa para a categoria. Entretanto, trata-se de questão de opinião, é o diagnóstico da chapa que a categoria se enfraqueceu, não sei quando.
Acreditamos que isto se deve muito à postura de confronto levada a efeito pelo SINAFRESP.
Talvez agora tenha ficado claro. Se o enfraquecimento se deu à postura de confronto do SINAFRESP, não se está falando do enfraquecimento provocado pela Lei 1059/08, mas de outro enfraquecimento. Provavelmente, a chapa 1 está se referindo ao fato de a Administração não estar tratando o SINAFRESP com o devido respeito. Vamos ver onde isto vai dar.
É importante lembrar que os direitos e garantias de que a carreira dispõe hoje, são frutos de lutas vitoriosas e histórias travadas ao longo do tempo.
Colegas, não vou comentar os problemas de pontuação, pois entendo que o texto pode ter sido escrito às pressas. Neste trecho, a chapa 1 chega a uma importante conclusão: nossos direitos e garantias são frutos de lutas vitoriosas. Gostei do emprego de lutas, pois imaginei que a chapa 1 fosse partidária única e exclusivamente do diálogo.
A título exemplificativo, citamos a previsão legal que nos permite a exclusividade do AFR nas funções, desde a FDT até a de Coordenador da CAT.
Opa! Acho que conheço este discurso. A Lei 1059/08 é boa porque não perdemos competências. Geralmente quem defende a Lei 1059/08 o faz por destacar nossas competências (vide artigo do Soto, publicado recentemente). É importante relativizar um pouco esta conquista. A Presidência do TIT não é de competência exclusiva dos AFRs. Sabemos que a CAT já foi poderosa no passado, mas dela foram extraídas a CGA e a CPM. Com isso, não temos nem o controle das viaturas. O planejamento estratégico está subordinado à CPM. Nem a CGA nem a CPM são exclusivas dos AFRs. Aliás, até o DRH, que tem se notabilizado por fazer interpretações contra os AFRs, já foi ocupada por AFR, e hoje estamos sujeitos ao escrutínio de outras carreiras. Gostei do fato de a chapa 1 admitir que as conquistas da 1059/08 foi resultado de lutas (e foi mesmo, pois a classe lutou muito em 2008, enfrentando sem medo à Administração e a Sefaz). Bom, mas vamos em frente.
Isso significa que a SEFAZ é um universo complexo e diferenciado que carrega no seu corpo as mais diversas funções, desde aquelas especificadas de Auditoria Fiscal, até aquelas mais afeitas aos Poderes LEGISLATIVOS ( preparação e estudos de projetos de lei) e JUDICIÁRIO (TIT e Representação Fiscal).
A frase de cima não permite a conclusão abaixo. Isto significa... Nem sei o que quiseram ressaltar aqui, pois estávamos falando da exclusividade que a 1059/08 trouxe para algumas funções (não todas, como já expliquei) e agora a argumentação é de que somos um universo complexo. Este comentário de que temos funções afeitas ao Legislativo e ao Judiciário é proferida por quem, certamente, desconhece os papeis do Executivo. Mas ainda não chegamos ao melhor.
Essa constatação nos leva a defender sempre, o caminho da negociação franca e propositiva na solução dos conflitos provocados pelas ações da SEFAZ que contrariem os interesses dos AFRs, em vez de partir para atitudes agressivas, como, dentre outras, a publicação de textos assinados sobre o IPVA, o SIMPLES NACIONAL e as “denúncias” ao MPE e ao TCE sobre a Nota Fiscal Paulista (NFP), assuntos esses que, no nosso entender, não trazem benefícios diretos para a categoria e ainda expõem os colegas AFRs e a Administração Tributária.
Colegas, sou proveniente da área de exatas. Acompanho qualquer raciocínio indutivo, baseado na lógica,
http://chapa2sinafresp.files.wordpress.com/2012/11/cartadito.jpg
Não entendi, voces trocaram as porcentagens??
Eta enquete mais atrapalhada, inverte resultado, parece coisa encomendada.
Voces deveriam ser mais sérios.
Valéria
Como em um dia podem ter mudado as porcentagens,Acho que e necessario uma explicação, pois na quarta feira era a chapa 2 que vencia, na quinta voce tirou o blog do ar e agora mudoaram as pesquisas
Acho que tem dedo da Globo ai rsrsrs
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