A Igreja não fabrica imagens para fins de adoração, mas pelo mesmo motivo que tiramos a fotografia de nossa mãe ou da nossa formatura. Da mesma forma que há palavra revelada e divinamente inspirada, também há imagens reveladas ou divinamente inspiradas. Palavras e imagens são, igualmente, dois meios de comunicação. Por que ficar com uma e abdicar de outra?
Tácito Simplício - 14 years ago
Dia da Ressurreição
Tácito Simplício - 14 years ago
Em Atos, vemos claramente que os apóstolos legítimos de Cristo reuniam-se e rememoravam a Última Ceia no primeiro dia da semana.
Fernando - 14 years ago
Pergunta tosca...
carlos eduardo chipoleschi rodrigues - 14 years ago
quem não comete adultério, não peca contra a castidade. E, a menos que você seja Adventista do 7º Dia, como de fato o são, a única "alteração" que poderia ser teologicamente discutida seria a mudança do dia de guarda do sábado para o domingo; mesmo assim, seria absurdo cair em tal discussão já que a própria Bíblia, no Novo Testamento, responde com suficiente autoridade sobre tal assunto.
Além do mais, condenar a Igreja por fazer um catecismo popular, que indubitavelmente favoreceu os analfabetos e pobres, seria o mesmo que condenar o próprio Jesus, que estabeleceu a Igreja e que também fez um catecismo bem popular ao afirmar: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas" (Mt 22,37-40). Poderíamos condenar Jesus por ter resumido os 10 Mandamentos em apenas 2?
Ora, como podemos notar, os 3 primeiros mandamentos (no seu caso, os 4 primeiros) realmente dizem respeito a Deus e os 7 últimos (no seu caso, os 6 últimos) realmente se referem ao relacionamento com o próximo. Jesus estava corretíssimo e não foi condenado pelos fariseus, em especial por aquele que lhe dirigiu a pergunta, que segundo o v.35, era "doutor da lei", como expressa a Bíblia na "Linguagem de Hoje", da Sociedade Bíblica do Brasil, editora protestante.
Da mesma forma, não se pode condenar a versão popular da Igreja porque, em essência, isto é, doutrinariamente, não comporta qualquer alteração com relação à Bíblia.
Outra coisa: não é verdade que o "Catecismo da Igreja Católica" não reproduz fielmente o texto bíblico! Se vocês comprarem o referido livro em qualquer livraria católica poderá comprovar que, nas págs. 470 e 471, os três textos são alinhados sinoticamente. E mais: da pág. 472 até a pág. 569 cada um dos Dez Mandamentos é exaustivamente explicado, com todas as variações que o texto teologicamente comporta, inclusive apresentando, no início de cada capítulo, novamente o texto bíblico. Sugiro, assim, que vocês comprem o referido livro para comprovar, com os próprios olhos que, mais do que qualquer outra igreja, a Igreja Católica é a que melhor cumpre a Palavra de Deus (favor não confundir a Igreja Católica com a atitude de alguns "católicos" que acham que a única coisa que devem fazer para serem católicos é ir em missa de Natal e Páscoa. O verdadeiro católico não é aquele que se auto-titula católico, mas aquele que segue fielmente a Palavra de Deus). Deus seja louvado.
carlos eduardo chipoleschi rodrigues - 14 years ago
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões existentes, é a que se apresenta mais lógica, racional e plausível. Recorde-se, mais uma vez, que nenhuma das três divisões é de revelação ou autoridade divina, bastando-se por razões suficientes, mas não decisivas.
A esse propósito, dom Estevão Bettencourt (osb), justamente reconhecido como um dos maiores teólogos, e é com pesar que lembro o seu falecimento, observa: "Fazendo isto," - ou seja, adotando a divisão de Santo Agostinho - "teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja 'alterou' tanto quanto os protestantes a 'alteram' quando inculcam a sua divisão. De modo especial note-se: a divisão de Lutero e Calvino não é ensinada tal qual pela S. Escritura nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, tenha-se em vista a grande autoridade que Lutero e os reformadores atribuíam a S. Agostinho)" [Diálogo Ecumênico, ed. Lumen Christi, p.243-244].
O mesmo autor ainda observa, sabiamente: "Ademais é de frisar que a divisão dos mandamentos do Decálogo não tem que ver com a confecção das imagens, pois os cristãos orientais, desde os primeiros séculos, adotaram a primeira divisão (aquela que Lutero e Calvino também adotaram) e, não obstante, dedicam profunda veneração aos Santos representados por suas imagens (ou ícones). Donde se vê que os cristãos orientais entenderam bem" - eu pessoalmente diria: compreenderam muito bem - "que a proibição de confeccionar imagens no Antigo Testamento tinha caráter provisório, visando apenas a evitar que o povo de Israel, cercado de nações idólatras, adotasse os cultos pagãos dos seus vizinhos" [idem, p.244]. Além disso, com relação às imagens, é bom que se relembre que o próprio povo eleito de Deus (os hebreus) fizeram muitas e - sem qualquer sombra de dúvidas - com a aprovação do próprio Deus, como podemos deduzir por diversas passagens bíblicas, tais como: Ex 25,17-22 (os 2 querubins da Arca da Aliança; note-se que esta passagem já está além dos 10 Mandamentos, uma vez que se encontra no cap. 25!!!), 1Rs 6,29-30, Nm 21,4-9, 1Rs 7,28-29...
Seja como for, o mais importante de tudo é observar os Seus Mandamentos. É lógico, contudo, se você se converter ao Budismo, ao Hinduísmo, etc. estará infringindo o 1º mandamento (no seu caso, o 2º mandamento), porque irá adorar um ídolo e não o verdadeiro Deus revelado pela Bíblia!
PS - Com relação às imagens, é bom acrescentar que, graças aos diálogos ecumênicos, alguns protestantes já não as enxergam como idolatria (que alguns outros protestantes - principalmente pentecostais e fundamentalistas, querem porque querem - sem razão fundamentada - fazer crer que existe). A esse respeito, sugiro a leitura do livro "História da Igreja", vol. 3, de Martin N. Dreher, ed. Sinodal, em especial as págs. 53 a 57, já que se trata de uma editora protestante e um autor protestante que defendem o uso de imagens nas igrejas de Deus.
* * *
Porém, creio que a afirmação dessa enquete se firme no fato de que a Igreja católica tradicionalmente formulou os Dez Mandamentos com o intuito de facilitar a transmissão oral já que, ao contrário dos dias de hoje quando podemos comprar livros por um preço irrisório - uma vez que o papel deixou de ser caro - a aquisição de livros na Idade Antiga e Média era muito rara, em virtude de seu preço excessivamente alto. Assim, os Dez Mandamentos ficaram:
1.Amar a Deus sobre todas as coisas.
2.Não tomar seu santo Nome em vão.
3.Guardar domingos e festas de guarda.
4.Honrar pai e mãe.
5.Não matar.
6.Não pecar contra a castidade.
7.Não furtar.
8.Não levantar falso testemunho.
9.Não desejar a mulher do próximo.
10.Não cobiçar as coisas alheias.
Tal fórmula, em ponto algum contradiz o que está escrito em Ex 20,2-17 e Dt 5,6-21, mas, muito pelo contrário, preserva, de forma popular, o Decálogo bíblico: quem ama a Deus sobre todas as coisas não possui, nem adora outros deuses; quem não comete ad
carlos eduardo chipoleschi rodrigues - 14 years ago
Com relação à questão proposta nesse site quanto a "eventual" adulteração do Decálogo pela Igreja Católica, devo discordar veementemente. Assim sendo, respondo porquê eu acredito nos 10 mandamentos proposto pelo catecismo da Igreja Católica:
1.Não é de se estranhar que a Bíblia católica tenha exatamente o mesmo conteúdo da Bíblia protestante quanto a Ex 20,4-5a, já que a fonte é exatamente a mesma: o AT. Aliás, esta é a maior prova de que a Igreja Católica não adulterou a Palavra de Deus, mas muito pelo contrário - como pode ser facilmente provado pela História e pela Arqueologia - a Igreja Católica foi a grande responsável pela guarda das Santas Escrituras, uma vez que a mais antiga versão judaica da Bíblia (chamada de texto Massorético) é pelo menos 1000 anos mais recente que a versão grega da Septuaginta, que foi a versão usada pelos apóstolos e pela Igreja Católica. Seja como for, tanto a versão palestina quanto a versão grega são concordes quanto aos termos usados nos Dez Mandamentos.
2.Nem judeus, nem cristãos (sejam estes católicos, ortodoxos ou protestantes) jamais duvidaram que Dez são o número de Mandamentos. Porém, é bom observar que a Bíblia não os enumera. É bom lembrar também que nenhum dos autores sagrados utilizou capítulos e versículos: a divisão em capítulos foi feita em 1226 e a divisão dos capítulos em versículos, muito tempo depois. A forma definitiva, contudo, só chegou no séc. XVI. Por esse motivo, existem, pelo menos, 3 formas de se dividir o Decálogo:
a) Filon de Alexandria e Flávio Josefo, judeus helenistas, dividiram assim:
1.culto a um só Deus (Ex 20,2-3).
2.proibição da idolatria (20,4-6).
3.honra ao nome de Deus (20,7).
4.observância do sábado (20,8-11).
5.a 10. relações do homem com seu próximo (20,12-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, que era vista como coisa (=objeto de propriedade).
Esta é a divisão aceita pelos protestantes, graças aos reformadores do séc. XVI, que adotaram o mesmo ponto de vista dos judeus helenistas.
b) Os rabinos, no targumin, assim dividiram:
1.culto ao verdadeiro Deus (Ex 20,2).
2.proibição ao culto de falsos deuses (20,3-6).
3.honra ao nome de Deus (20,7).
4.a 10. demais mandamentos (20,8-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, pelo mesmo motivo.
Esta é a divisão aceita pelos judeus contemporâneos.
c) Santo Agostinho, uma das maiores autoridades da Igreja, dividiu assim:
1.culto e adoração a um só Deus (Ex 20,2-6).
2.honra ao nome de Deus (20,7).
3.observância do dia do Senhor (20,8-11).
4.a 10. relações do homem com seu próximo, sendo o 9º a proibição de cobiçar a mulher do próximo e o 10º, a de cobiçar coisas alheias (casa, boi, etc.).
Esta é a divisão adotada pela Igreja cristã, seguida até hoje pela Igreja Católica.
Mas como Santo Agostinho chegou a essa conclusão?
4.Se Deus é único, então adorar o verdadeiro Deus e não prestar culto a outros deuses é um único e mesmo mandamento formulado de maneira positiva e negativamente. Ora, quem adora e ama o Verdadeiro e Único Deus não tem como adorar e amar falsos deuses (=ídolos), uma vez que estes não existem. É algo totalmente inconcebível à razão prestar culto a um Deus único e, ao mesmo tempo, cultuar outros deuses. São coisas completamente excludentes e antagônicas. Algo completamente irracional!
5.O versículo 17 possui dois preceitos distintos, insinuados pela repetição da expressão "Não cobiçarás...": a fórmula parece refrear duas paixões que são latentes no homem:
a) A paixão de possuir, que cobiça os bens do próximo.
b) A paixão sexual, que cobiça a esposa do próximo.
Saliente-se, ainda, que essa mesma divisão observada por Santo Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria, como comprovam os escritos patrísticos.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões ex
MICHELE RAIANE LIMA MOURA - 14 years ago
EU ACREDITO NOS DEZ MANDAMENTOS QUE ESTÁ ESCRITO EM ÊXODO 20, POIS MOSTRA O VERDADEIRO MANDAMENTO DE DEUS DE NÃO ADORAR IMAGENS E GUARDA O DIA DO SENHOR.
ESTOU MUITO FELIZ POR FAZER PARTE DESTA IGREJA VERDADEIRA QUE MIM ENSINA MAIS E MAIS DO AMOR DO NOSSO PAI E DE SEUS PLANOS.
PEÇO A DEUS EM ORAÇÃO PARA NOS DAR FORÇAS , POIS O FIM ESTÁ MUITO PERTO E NÃO QUERO MIM AFASTAR DE SEUS PÉS E NEM VER FAMILIARES ,AMIGOS E TODOS LONGE E NEM NEGANDO A CRISTO .POR QUE NO FINAL DO TEMPO A MUITOS SATÁNAS IGANARÁ .
E PEÇO QUE VOCÊS OREM EMPRI DISSO TAMBÉM.
AMEI O SITE E SEMPRE ESTAREI NAVEGANDO EM BUSCA DE APRENDIZAGEM.
FIQUE COM DEUS . BEIJOS.
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A Igreja não fabrica imagens para fins de adoração, mas pelo mesmo motivo que tiramos a fotografia de nossa mãe ou da nossa formatura. Da mesma forma que há palavra revelada e divinamente inspirada, também há imagens reveladas ou divinamente inspiradas. Palavras e imagens são, igualmente, dois meios de comunicação. Por que ficar com uma e abdicar de outra?
Dia da Ressurreição
Em Atos, vemos claramente que os apóstolos legítimos de Cristo reuniam-se e rememoravam a Última Ceia no primeiro dia da semana.
Pergunta tosca...
quem não comete adultério, não peca contra a castidade. E, a menos que você seja Adventista do 7º Dia, como de fato o são, a única "alteração" que poderia ser teologicamente discutida seria a mudança do dia de guarda do sábado para o domingo; mesmo assim, seria absurdo cair em tal discussão já que a própria Bíblia, no Novo Testamento, responde com suficiente autoridade sobre tal assunto.
Além do mais, condenar a Igreja por fazer um catecismo popular, que indubitavelmente favoreceu os analfabetos e pobres, seria o mesmo que condenar o próprio Jesus, que estabeleceu a Igreja e que também fez um catecismo bem popular ao afirmar: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas" (Mt 22,37-40). Poderíamos condenar Jesus por ter resumido os 10 Mandamentos em apenas 2?
Ora, como podemos notar, os 3 primeiros mandamentos (no seu caso, os 4 primeiros) realmente dizem respeito a Deus e os 7 últimos (no seu caso, os 6 últimos) realmente se referem ao relacionamento com o próximo. Jesus estava corretíssimo e não foi condenado pelos fariseus, em especial por aquele que lhe dirigiu a pergunta, que segundo o v.35, era "doutor da lei", como expressa a Bíblia na "Linguagem de Hoje", da Sociedade Bíblica do Brasil, editora protestante.
Da mesma forma, não se pode condenar a versão popular da Igreja porque, em essência, isto é, doutrinariamente, não comporta qualquer alteração com relação à Bíblia.
Outra coisa: não é verdade que o "Catecismo da Igreja Católica" não reproduz fielmente o texto bíblico! Se vocês comprarem o referido livro em qualquer livraria católica poderá comprovar que, nas págs. 470 e 471, os três textos são alinhados sinoticamente. E mais: da pág. 472 até a pág. 569 cada um dos Dez Mandamentos é exaustivamente explicado, com todas as variações que o texto teologicamente comporta, inclusive apresentando, no início de cada capítulo, novamente o texto bíblico. Sugiro, assim, que vocês comprem o referido livro para comprovar, com os próprios olhos que, mais do que qualquer outra igreja, a Igreja Católica é a que melhor cumpre a Palavra de Deus (favor não confundir a Igreja Católica com a atitude de alguns "católicos" que acham que a única coisa que devem fazer para serem católicos é ir em missa de Natal e Páscoa. O verdadeiro católico não é aquele que se auto-titula católico, mas aquele que segue fielmente a Palavra de Deus). Deus seja louvado.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões existentes, é a que se apresenta mais lógica, racional e plausível. Recorde-se, mais uma vez, que nenhuma das três divisões é de revelação ou autoridade divina, bastando-se por razões suficientes, mas não decisivas.
A esse propósito, dom Estevão Bettencourt (osb), justamente reconhecido como um dos maiores teólogos, e é com pesar que lembro o seu falecimento, observa: "Fazendo isto," - ou seja, adotando a divisão de Santo Agostinho - "teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja 'alterou' tanto quanto os protestantes a 'alteram' quando inculcam a sua divisão. De modo especial note-se: a divisão de Lutero e Calvino não é ensinada tal qual pela S. Escritura nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, tenha-se em vista a grande autoridade que Lutero e os reformadores atribuíam a S. Agostinho)" [Diálogo Ecumênico, ed. Lumen Christi, p.243-244].
O mesmo autor ainda observa, sabiamente: "Ademais é de frisar que a divisão dos mandamentos do Decálogo não tem que ver com a confecção das imagens, pois os cristãos orientais, desde os primeiros séculos, adotaram a primeira divisão (aquela que Lutero e Calvino também adotaram) e, não obstante, dedicam profunda veneração aos Santos representados por suas imagens (ou ícones). Donde se vê que os cristãos orientais entenderam bem" - eu pessoalmente diria: compreenderam muito bem - "que a proibição de confeccionar imagens no Antigo Testamento tinha caráter provisório, visando apenas a evitar que o povo de Israel, cercado de nações idólatras, adotasse os cultos pagãos dos seus vizinhos" [idem, p.244]. Além disso, com relação às imagens, é bom que se relembre que o próprio povo eleito de Deus (os hebreus) fizeram muitas e - sem qualquer sombra de dúvidas - com a aprovação do próprio Deus, como podemos deduzir por diversas passagens bíblicas, tais como: Ex 25,17-22 (os 2 querubins da Arca da Aliança; note-se que esta passagem já está além dos 10 Mandamentos, uma vez que se encontra no cap. 25!!!), 1Rs 6,29-30, Nm 21,4-9, 1Rs 7,28-29...
Seja como for, o mais importante de tudo é observar os Seus Mandamentos. É lógico, contudo, se você se converter ao Budismo, ao Hinduísmo, etc. estará infringindo o 1º mandamento (no seu caso, o 2º mandamento), porque irá adorar um ídolo e não o verdadeiro Deus revelado pela Bíblia!
PS - Com relação às imagens, é bom acrescentar que, graças aos diálogos ecumênicos, alguns protestantes já não as enxergam como idolatria (que alguns outros protestantes - principalmente pentecostais e fundamentalistas, querem porque querem - sem razão fundamentada - fazer crer que existe). A esse respeito, sugiro a leitura do livro "História da Igreja", vol. 3, de Martin N. Dreher, ed. Sinodal, em especial as págs. 53 a 57, já que se trata de uma editora protestante e um autor protestante que defendem o uso de imagens nas igrejas de Deus.
* * *
Porém, creio que a afirmação dessa enquete se firme no fato de que a Igreja católica tradicionalmente formulou os Dez Mandamentos com o intuito de facilitar a transmissão oral já que, ao contrário dos dias de hoje quando podemos comprar livros por um preço irrisório - uma vez que o papel deixou de ser caro - a aquisição de livros na Idade Antiga e Média era muito rara, em virtude de seu preço excessivamente alto. Assim, os Dez Mandamentos ficaram:
1.Amar a Deus sobre todas as coisas.
2.Não tomar seu santo Nome em vão.
3.Guardar domingos e festas de guarda.
4.Honrar pai e mãe.
5.Não matar.
6.Não pecar contra a castidade.
7.Não furtar.
8.Não levantar falso testemunho.
9.Não desejar a mulher do próximo.
10.Não cobiçar as coisas alheias.
Tal fórmula, em ponto algum contradiz o que está escrito em Ex 20,2-17 e Dt 5,6-21, mas, muito pelo contrário, preserva, de forma popular, o Decálogo bíblico: quem ama a Deus sobre todas as coisas não possui, nem adora outros deuses; quem não comete ad
Com relação à questão proposta nesse site quanto a "eventual" adulteração do Decálogo pela Igreja Católica, devo discordar veementemente. Assim sendo, respondo porquê eu acredito nos 10 mandamentos proposto pelo catecismo da Igreja Católica:
1.Não é de se estranhar que a Bíblia católica tenha exatamente o mesmo conteúdo da Bíblia protestante quanto a Ex 20,4-5a, já que a fonte é exatamente a mesma: o AT. Aliás, esta é a maior prova de que a Igreja Católica não adulterou a Palavra de Deus, mas muito pelo contrário - como pode ser facilmente provado pela História e pela Arqueologia - a Igreja Católica foi a grande responsável pela guarda das Santas Escrituras, uma vez que a mais antiga versão judaica da Bíblia (chamada de texto Massorético) é pelo menos 1000 anos mais recente que a versão grega da Septuaginta, que foi a versão usada pelos apóstolos e pela Igreja Católica. Seja como for, tanto a versão palestina quanto a versão grega são concordes quanto aos termos usados nos Dez Mandamentos.
2.Nem judeus, nem cristãos (sejam estes católicos, ortodoxos ou protestantes) jamais duvidaram que Dez são o número de Mandamentos. Porém, é bom observar que a Bíblia não os enumera. É bom lembrar também que nenhum dos autores sagrados utilizou capítulos e versículos: a divisão em capítulos foi feita em 1226 e a divisão dos capítulos em versículos, muito tempo depois. A forma definitiva, contudo, só chegou no séc. XVI. Por esse motivo, existem, pelo menos, 3 formas de se dividir o Decálogo:
a) Filon de Alexandria e Flávio Josefo, judeus helenistas, dividiram assim:
1.culto a um só Deus (Ex 20,2-3).
2.proibição da idolatria (20,4-6).
3.honra ao nome de Deus (20,7).
4.observância do sábado (20,8-11).
5.a 10. relações do homem com seu próximo (20,12-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, que era vista como coisa (=objeto de propriedade).
Esta é a divisão aceita pelos protestantes, graças aos reformadores do séc. XVI, que adotaram o mesmo ponto de vista dos judeus helenistas.
b) Os rabinos, no targumin, assim dividiram:
1.culto ao verdadeiro Deus (Ex 20,2).
2.proibição ao culto de falsos deuses (20,3-6).
3.honra ao nome de Deus (20,7).
4.a 10. demais mandamentos (20,8-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, pelo mesmo motivo.
Esta é a divisão aceita pelos judeus contemporâneos.
c) Santo Agostinho, uma das maiores autoridades da Igreja, dividiu assim:
1.culto e adoração a um só Deus (Ex 20,2-6).
2.honra ao nome de Deus (20,7).
3.observância do dia do Senhor (20,8-11).
4.a 10. relações do homem com seu próximo, sendo o 9º a proibição de cobiçar a mulher do próximo e o 10º, a de cobiçar coisas alheias (casa, boi, etc.).
Esta é a divisão adotada pela Igreja cristã, seguida até hoje pela Igreja Católica.
Mas como Santo Agostinho chegou a essa conclusão?
4.Se Deus é único, então adorar o verdadeiro Deus e não prestar culto a outros deuses é um único e mesmo mandamento formulado de maneira positiva e negativamente. Ora, quem adora e ama o Verdadeiro e Único Deus não tem como adorar e amar falsos deuses (=ídolos), uma vez que estes não existem. É algo totalmente inconcebível à razão prestar culto a um Deus único e, ao mesmo tempo, cultuar outros deuses. São coisas completamente excludentes e antagônicas. Algo completamente irracional!
5.O versículo 17 possui dois preceitos distintos, insinuados pela repetição da expressão "Não cobiçarás...": a fórmula parece refrear duas paixões que são latentes no homem:
a) A paixão de possuir, que cobiça os bens do próximo.
b) A paixão sexual, que cobiça a esposa do próximo.
Saliente-se, ainda, que essa mesma divisão observada por Santo Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria, como comprovam os escritos patrísticos.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões ex
EU ACREDITO NOS DEZ MANDAMENTOS QUE ESTÁ ESCRITO EM ÊXODO 20, POIS MOSTRA O VERDADEIRO MANDAMENTO DE DEUS DE NÃO ADORAR IMAGENS E GUARDA O DIA DO SENHOR.
ESTOU MUITO FELIZ POR FAZER PARTE DESTA IGREJA VERDADEIRA QUE MIM ENSINA MAIS E MAIS DO AMOR DO NOSSO PAI E DE SEUS PLANOS.
PEÇO A DEUS EM ORAÇÃO PARA NOS DAR FORÇAS , POIS O FIM ESTÁ MUITO PERTO E NÃO QUERO MIM AFASTAR DE SEUS PÉS E NEM VER FAMILIARES ,AMIGOS E TODOS LONGE E NEM NEGANDO A CRISTO .POR QUE NO FINAL DO TEMPO A MUITOS SATÁNAS IGANARÁ .
E PEÇO QUE VOCÊS OREM EMPRI DISSO TAMBÉM.
AMEI O SITE E SEMPRE ESTAREI NAVEGANDO EM BUSCA DE APRENDIZAGEM.
FIQUE COM DEUS . BEIJOS.